Diagnóstico

Diagnóstico

Na presença de sinais de alarme, a pessoa deve procurar ajuda médica. Quando a pessoa não é capaz de identificar estas alterações, as pessoas mais próximas como a família, devem procurar ajuda de um médico no sentido de expor o problema e em conjunto, encontrarem alternativas/estratégias para a adesão à consulta. Para o diagnóstico de demência, a primeira abordagem é excluir diagnósticos de demência secundária ou reversível, ou seja, situações em que a demência resulta de outra condição clínica (por exemplo deficiências vitamínicas, tumores, doenças endócrinas como é caso do hipertiroidismo), e que tratando a causa primária resolve a questão da demência.

Para as situações em que a demência não resulte de outra condição clínica, a confirmação do diagnóstico de demência requer a realização de uma avaliação clínica aprofundada que compreende uma avaliação cognitiva compreensiva, uma avaliação funcional e uma avaliação comportamental. Na presença de uma história clínica com sintomas e sinais compatíveis com um quadro de demência e de uma avaliação neuropsicológica com evidências de alterações, será necessário, sob orientação de um médico com competência na área da demência (ex. neurologista), a realização de exames complementares de diagnóstico específicos (biomarcadores e imagiológicos), que serão solicitados de acordo com a suspeita de demência em causa. Os exames poderão ser imagiológicos cerebrais, exames

analíticos ou outros.

A interpretação da globalidade da informação obtida permite ao médico que orientou a investigação confirmar o diagnóstico, esclarecer o tipo específico de demência presente e as suas implicações prognósticas. O diagnóstico precoce é fundamental no sentido de retardar pelo máximo de tempo possível o progresso da doença, considerando quer terapias farmacológicas quer não farmacológicas atualmente disponíveis

ENFATIZAR QUE DISPOMOS DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO NO HNF-CIDIFAD

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